segunda-feira, 21 de março de 2011

Junte-se

E quando minha discrição transformar-se em incerteza, medo e angústia, até em gritos e ações impróprias ao recinto, perdida em prazeres e facínios, a ponto de ser vulgar, mas ainda dócio e amável. Assim, a pedido de tamanha ingenuidade e carência, talves, Vossa Magnitude dar-me-ia uma única chance de demonstrar meu valor como mulher-da-vida.
D'aquela vida "idolatrada" e sempre lembrada "divinamente", piedosa: um favor à auto-estima de alguém, à criatividade humana e seus fetiches e fantasias. Solidariedade? Ohh! Não ache! Não, afinal, é assim que ganho a vida, e não mereço o seu menosprezo por isso. Glorifique-me, glorifique-nos... Ahh! Meu bom samaritano! E que a vida honrada, tão antiga quanto o mundo, eufórica e iluminada a gosto, e seu glamuor e magistralidade como poesia e inspiração para tantos loucos, chamados artistas, em especial os nossos vanguarditas do séc. XX... "Tempos de Ouro" estes.
Deixe sua vida pura, e venha juntar-se a nós, moços e moças, que ganhamos pelo que fazemos, o que todos nascemos para fazer... Ora bolas! Pecar não é nenhum pecado, faz parte dessa idiotice de ser humano.
O problema, ja adianto, é sentir sujo diante de tantas excreções nojentas e sedutoras, palavras rudes e chulas, as grosserias, o preconceito... E então? Venha fazer meu trabalho sujo!